Wu publicou recentemente o livro The Master Switch: The Rise and Fall of Information Empires, no qual detalha o que chama de “impérios da informação”, como a AT&T, NBC, Facebook e Google. “É uma história sobre o gosto dos norte-americanos por monopólios da informação e as conseqüências dessa tendência”, disse ele ao NYT.
Depois de descrever como a AT&T (única a oferecer o iPhone nos EUA) criou um monopólio e sufocou tecnologias que poderiam competir com ela (“A AT&T se tornou um perigo ao sufocar tecnologias que apareciam como uma ameaça para ela”), Wu falou também sobre a Apple e seu principal executivo, Steve Jobs.
Ao ser questionado se a Internet poderia também sofrer um controle semelhante por grandes empresas, ele disse:
“Sei que a Internet foi desenhada para resistir a um controle centralizado e que a sua estrutura venceu empresas como AOL e Time Warner. Mas as companhias de hoje, a exemplo da Apple, tornam incerto se a Internet é algo duradouro ou apenas um ciclo.”
Perguntado sobre qual companhia significava a maior ameaça, ele cravou: “no momento, tenho que dizer que é a Apple”.
E continuou:
“Como abordado no meu livro, Steve Jobs tem o carisma, a visão e o instinto do executivo de todo grande império. O homem que ajudou a criar o computador pessoal há 40 anos é o principal candidato a exterminá-lo. Sua visão tem um apelo inegável, mas ele quer um controle excessivo.”
Para terminar, Wu afirmou que a Apple não deve mudar o seu desejo de controlar a Internet, mesmo com a saída de Jobs. “O homem que começa como um grande revolucionário com freqüência termina sua carreira tornando-se paranóico e abusivo. Há um ciclo, e os problemas costumam aparecer quando o grande líder sente que seu poder está ameaçado”.
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