terça-feira, 9 de novembro de 2010

Passeie pela história do Xbox 360: lançamento conturbado, Kinect e a Live brasileira







Lançado em novembro de 2005, o Xbox 360 deu o pontapé inicial na sétima geração de consoles. A Microsoft lançou o sistema em um momento oportuno: a reação da Sony e da Nintendo viria apenas um ano depois, no fim de 2006.

O console enfrentou por um ano o defunto Game Cube e o imensamente popular PlayStation 2 e conseguiu, nesse tempo, firmar o nome da Microsoft de vez, após a morna recepção do primeiro Xbox, que à exceção de Halo, não teve grandes clássicos.

De 2005 para cá, o console viu o Nintendo Wii tomar a dianteira e ainda briga pelo segundo lugar com o PlayStation 3. A Microsoft, com o Kinect, está mirando nos jogadores casuais e a Live chega, finalmente, ao Brasil no dia 10 de novembro. Dê um passeio pela história do console nas próximas páginas.



O Xbox 360 foi o primeiro console de “nova geração” a ser lançado, em 2005. Ainda levaria mais de um ano para que a Sony contra-atacasse com o PlayStation 3 e a Nintendo explorasse o mercado de games casuais com o Wii.




O console chegou às prateleiras com 18 games à disposição, incluindo representantes de franquias de peso, como "Perfect Dark Zero" e "Tony Hawk’s American Wasteland". Jogos como o perturbador "Condemned: Criminal Origins" indicavam o tom majoritariamente maduro que o console seguiria por um bom tempo.








O game mais bem-sucedido de Xbox 360 foi "Halo 3", com mais de 8 milhões de cópias vendidas até dezembro de 2009. O game, que finalizava a saga da franquia mais famosa da Microsoft, foi empurrado por uma gigantesca campanha de marketing. Assim como "Halo 1" no Xbox original, "Halo 3" foi um grande vendedor de consoles para a empresa de Bill Gates.



Outra franquia que ajuda a definir o console é "Gears of War", criada por Cliff Bleszinski e sua equipe na Epic Games. O game revolucionou o mercado de tiro em terceira pessoa, com um sistema de cobertura imitado até hoje por quase todos os games, de alguma forma ou de outra.








O console foi lançado com uma série de problemas, sendo o principal deles as temidas três luzes vermelhas, que viraram um fenômeno na internet e um motivo de chacota para a Microsoft. O console podia, a qualquer momento, superaquecer, devido a dissipadores de calor inapropriados, e aí o botão de ligar do console, geralmente cercado por luzes verdes, uma para cada controle detectado, acenderia três luzes vermelhas, indicando a morte de seu console. Desde então, a Microsoft suavizou o problema com novos chipsets menos suscetíveis a superaquecimento.






O Xbox 360 utiliza o sistema online conhecido como Xbox Live, que vem em dois pacotes. O pacote Silver é gratuito e permite que o jogador baixe patches de correção para seus games e faça compras na Marketplace, além de baixar demos. O pacote Gold é pago, mas permite que os jogadores joguem partidas online contra pessoas de todo o mundo. A Live é considerada um serviço melhor e mais estável que a PlayStation Network, que tem a vantagem de ser gratuita.

Para comprar coisas na Live, o jogador precisa comprar créditos próprios da Microsoft, os Microsoft Points. Atualmente, nos EUA, 80 Points equivalem a US$ 1. Downloads na Live podem custar de 160 a mais de 2000 Microsoft Points, dependendo do que for o conteúdo em questão.






A partir do dia 10 de novembro, a Xbox Live chega ao Brasil e os jogadores vão ser incentivados a migrar suas contas. A Live brasileira vai ser lançada com um preço atrativo na renovação do pacote Gold: se a compra for feita sem o suporte físico de cartões com códigos, o jogador pode pagar R$ 15 por um mês ou R$ 89 por um ano, com planos intermediários.

No Brasil, atualmente, o Xbox 360 é vendido em duas versões: Arcade e Elite. Oficialmente, a versão Arcade sai a R$ 999, com os games ‘Banjo-Kazooie: Nuts & Bolts’ e ‘Fable 2’, cabo HDMI, um controle e memória interna de 256 MB. A versão Elite vem na cor preta e traz os mesmos itens, com o acréscimo de um HD de 120GB – útil para quem planeja navegar pela Live e comprar jogos por lá – e um controle remoto, para usar o console como um DVD player.










A Microsoft está apostando suas fichas agora no Kinect, uma câmera que detecta os movimentos do jogador e os traduz para comandos nos games. Com o periférico, a empresa pretende conquistar o público casual que atualmente inunda o Wii. A ideia é que o Kinect é o modo mais simples de se jogar, pois não exige nenhum tipo de joystick.





O Kinect, é claro, tem seus problemas. Primeiramente, ele exige uma sala relativamente grande para triangular com precisão a posição do jogador. O segundo problema, se é que isso é um problema, é que os games de lançamento foram quase que exclusivamente voltados ao público casual, deixando os jogadores hardcore de “Halo” e “Gears of War” a ver navios. O periférico ainda não foi lançado no Brasil e o preço previsto é de R$ 600.

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