Páginas
- Início
- Lançamentos Do Mês De Janeiro de 2016
- Lançãmentos Do Mes De Fevereiro de 2015
- Lançãmentos Do Mes De Março de 2015
- Lançãmentos Do Mes De Maio de 2015
- Lançamentos Do Mês De Junho De 2015
- Lançamentos Do Mês De Julho De 2015
- Lançamentos Do Mês De Agosto De 2015
- Lançamentos Do Mês De Setembro De 2015
- Lançamentos Do Mês De Outubro De 2015
- Lançamentos Do Mês De Novembro De 2015
- Lançamentos Do Mês De Dezembro De 2015
- Dúvidas/Pedidos/Preços
domingo, 12 de dezembro de 2010
WikiLeaks: Para EUA, Brasília é vulnerável a ataques terroristas
Reportagem da 'Folha de S.Paulo' reproduz trecho de telegrama diplomático.
Caso cita roubo de avião perto de Brasília em 2009; Defesa não comentou.
Um suposto telegrama da embaixada dos Estados Unidos divulgado pelo site WikiLeaks diz que o espaço aéreo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas, segundo reportagem deste domingo (12) do jornal “Folha de S.Paulo”. Procurado, o Ministério da Defesa não comentou o caso.
O telegrama teria sido produzido em março do ano passado, depois que um pequeno avião de passageiros foi roubado em Luziânia (GO), a cerca de 50 km de Brasília. O avião, um monomotor, caiu em um shopping center de Goiânia, matando o piloto e a filha dele, de 5 anos.
De acordo com a reportagem, o episódio teria motivado a correspondência diplomática entre a embaixada e o governo dos EUA sobre a eficácia da Lei do Abate brasileira, aprovada em 1998, mas só regulamentada em 2004.
O telegrama questionava os procedimentos da Força Aérea para aplicação da lei, que depende de autorização presidencial para efetuar disparos em uma aeronave que esteja sobrevoando espaço aéreo não autorizado.
“[O caso] Iluminou uma vulnerabilidade para ações com potencial terrorista, dado que a decisão [de atirar] não teria sido tomada a tempo de impedir o piloto se ele tivesse condições de jogar seu avião em um alvo, ou outro prédio, inclusive em Brasília”, diz trecho do despacho reproduzido pelo jornal.
O avião roubado em Luziânia foi acompanhado por um Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB), que passava relatos sobre a conduta do piloto. “A FAB acertou. Não havia a possibilidade de abate. A conduta foi correta”, disse o ministro Nelson Jobim na época.
saiba mais
* Para polícia, piloto de avião que caiu em GO tinha histórico suicida
* Homem que pilotava avião em Goiás treinava em simulador de voo
Ele disse que não houve temor de que o avião fosse arremessado contra o solo. “Não houve, porque o que estava se tentando ver, o que se enxergava e o que o piloto do Tucano informava era que havia sobrevoo, com uma certa imperícia, mas que havia sobrevoo. A queda naquele local [no shopping] estaria ligada ao não saber monitorar a distribuição de combustível de uma asa para outra”, disse Jobim.
Logo após o roubo do avião, o Ministério da Defesa chegou a considerar a possibilidade de um atentando terrorista. O comando da Aeronáutica determinou a decolagem de um Mirage 2000, que saiu de Anápolis (GO) em direção a Brasília (DF), já que a principal missão desse tipo de caça é proteger a capital do país.
Já em voo, o radar do Mirage localizou o monomotor roubado e a direção que ele seguia. Mesmo depois de a hipótese de atentado terrorista ter sido descartada, o Mirage continuou sobrevoando Brasília para garantir a segurança da capital.
A Aeronáutica enviou uma segunda aeronave – oTucano, que tem velocidade semelhante à do monomotor –, para acompanhar seu trajeto. O Tucano escoltou o monomotor até a queda.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Regras:
Não Flood
Não Xingue
Não Divulgue Outros Blogs
Não Limite palavras
Seja o mais Claro o Possível
Não tenha preguiça
Utilize quantos caracteres forem precisos.