Enquanto o Eike Batista não traz as montadoras da Apple para o Brasil, o governo já pensa em tablets com preço mais popular, de até R$500. Será que as fabricantes brasileiras estão prontas para isto?
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o novo ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, disse o seguinte:
"A Dilma falou assim: “chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular”. Preço popular seria R$ 400, R$ 500, algo que a prestação caiba no bolso."
A ideia é que fabricantes nacionais, possivelmente recebendo incentivos fiscais e de crédito, façam esses “tablets para todos”. Imaginamos que eles não sejam projetados aqui, e sim importados de países como a China – então tablets mais baratos não são exatamente irreais: o tablet Digle Web com Android era vendido por uma empresa brasileira a R$799, mas um modelo igual vem direto da China por R$299.
Dilma Rousseff é fã do iPad e de novas tecnologias, e quer massificar o acesso à internet. Tablets são uma forma de realizar isto: como sua principal função é consumir conteúdo, e como a ideia é sempre tê-los conectados à internet, se tivermos modelos nacionais mais baratos, poderíamos ver tablets por todo canto. Só tem um problema: a menos que o Plano Nacional de Banda Larga inclua um roteador Wi-Fi, será necessário incentivar as operadoras móveis a oferecer planos 3G para acompanhar o tablet. Como resolver este futuro problema?
Ainda não sabemos, mas um destaque da entrevista com Paulo Bernardo foi ver que o governo reconhece a qualidade ruim dos serviços de banda larga no Brasil:
"A verdade é que o setor [de internet banda larga] fez opção de oferecer o serviço caro para poucos. E a banda é meio larga, porque a Coreia está discutindo um acesso de 1 giga, enquanto nós falamos de 1 mega."
Para começar a resolver esse problema – o “serviço caro para poucos” – o governo tem o Plano Nacional de Banda Larga, que vai oferecer, a partir de abril, planos mensais de R$15 a R$35, sempre com velocidade de 512 kbps – um serviço barato para muitos. O que muda nos planos é o consumo máximo de dados, que pode ir de 250MB até consumo ilimitado. Pode parecer pouco, mas é um começo.
Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o novo ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, disse o seguinte:
"A Dilma falou assim: “chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular”. Preço popular seria R$ 400, R$ 500, algo que a prestação caiba no bolso."
A ideia é que fabricantes nacionais, possivelmente recebendo incentivos fiscais e de crédito, façam esses “tablets para todos”. Imaginamos que eles não sejam projetados aqui, e sim importados de países como a China – então tablets mais baratos não são exatamente irreais: o tablet Digle Web com Android era vendido por uma empresa brasileira a R$799, mas um modelo igual vem direto da China por R$299.
Dilma Rousseff é fã do iPad e de novas tecnologias, e quer massificar o acesso à internet. Tablets são uma forma de realizar isto: como sua principal função é consumir conteúdo, e como a ideia é sempre tê-los conectados à internet, se tivermos modelos nacionais mais baratos, poderíamos ver tablets por todo canto. Só tem um problema: a menos que o Plano Nacional de Banda Larga inclua um roteador Wi-Fi, será necessário incentivar as operadoras móveis a oferecer planos 3G para acompanhar o tablet. Como resolver este futuro problema?
Ainda não sabemos, mas um destaque da entrevista com Paulo Bernardo foi ver que o governo reconhece a qualidade ruim dos serviços de banda larga no Brasil:
"A verdade é que o setor [de internet banda larga] fez opção de oferecer o serviço caro para poucos. E a banda é meio larga, porque a Coreia está discutindo um acesso de 1 giga, enquanto nós falamos de 1 mega."
Para começar a resolver esse problema – o “serviço caro para poucos” – o governo tem o Plano Nacional de Banda Larga, que vai oferecer, a partir de abril, planos mensais de R$15 a R$35, sempre com velocidade de 512 kbps – um serviço barato para muitos. O que muda nos planos é o consumo máximo de dados, que pode ir de 250MB até consumo ilimitado. Pode parecer pouco, mas é um começo.
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