A disputa entre Golias e Miranda acabou. De um lado, a Apple Brasil e seus iPhones, MacBooks e, claro, o iPad. Do outro, a Transform, empresa que fabrica desfibriladores e tinha registrado um produto chamado i-PAD bem antes do iPad sequer ser anunciado.
Depois dealgumas ameaças e apreensões, a briga judicial terminou a favor da turma de Jobs. A história era meio maluca, mas tinha lá seu sentido. A Transform registrou um nome parecido antes e viu seus direitos violados.
Chegou a dizer que a Apple fazia “pirataria à vontade” com o iPad e apreendeu, com aval da Justiça, alguns aparelhos em seu lançamento, mais especificamente em uma das unidades da Fast Shop.
Estava apenas defendendo seu desfibrilador em formato de maletinha. Agora a Apple conseguiu anular o registro do i-PAD no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual). A Transform irá recorrer, mas achamos difícil que a empresa vença. Ela pede que o iPad pare de circular no país e ainda quer uma indenização pelo uso indevido — o valor ainda não foi estipulado.
É, infelizmente não veremos a Apple tendo que mudar o nome do aparelho para Aipéde. Seria divertido, não?
Este é o nosso país, registrar sua marca ou produto no INPI é a mesma coisa que nada - amanhã voce acorda sem sua marca. Qualquer empresa estrangeira pode vir e anular o seu registro e se apoderar dela, basta ter grana e nome.
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