Um circuito integrado fotônico, especializado na transferência de dados por luz, atingiu um recorde de velocidade de um trilhão de bits por segundo (1 Terabit/s).
Redes totalmente ópticas
O chip fotônico, construído com o semicondutor fosfeto de índio, é resultado de 10 anos de desenvolvimento da empresa emergente Infinera, localizada em Sunnyvale, na Califórnia.
Com o tráfego de dados da internet aumentando em 50 por cento a cada ano, as empresas de telecomunicações sabem que logo terão que encontrar soluções alternativas, radicalmente mais eficientes do que as atuais.
Os chips fotônicos eliminam a necessidade de conversão optoeletrônica na interface entre as fibras ópticas e os equipamentos de transmissão, podendo se tornar essa tão sonhada alternativa.
"Nossos chips fotônicos permitirão tornar as redes ópticas mais potentes, mais flexíveis e mais confiáveis do que nunca, usando um equipamento que é significativamente menor, mais barato e que consome muito menos energia," disse o Dr. Radhakrishnan Nagarajan, pesquisador-chefe da empresa.
Chip fotônico
A versão mais recente do chip fotônico da Infinera - ainda em escala de protótipo - é o coração de um receptor de 10 canais, cada um operando a uma velocidade de 100 Gbit/s.
Ele contém mais de 150 componentes ópticos, incluindo lasers osciladores para ajuste de frequência, mixers de sinal, atenuadores ópticos para controle de potência e 40 pares de fotodetectores - tudo integrado em um chip menor do que uma unha.
A empresa afirma que o chip fotônico de 1 Terabit/s deverá chegar ao mercado "dentro de alguns poucos anos". Mas promete uma versão com a metade dessa velocidade para 2012.
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