Eu joguei o beta multiplayer de Gears of War 3. Eu executei outros jogadores dando coronhadas em seus crânios de Locust. Eu até parti Anya ao meio com uma motosserra. Você, dono de Xbox 360, poderá fazer isso em breve.
A Epic Games lançará o beta multiplayer de Gears of War 3 no meio de abril com três modos – versões próprias dos clássicos Team Deathmatch, Capture the Leader e King of the Hill. Quem comprar a “Epic Edition” de Bulletstorm entra primeiro, enquanto os outros terão de esperar mais um pouco. No beta você encontrará a boa e velha violência bruta em batalhas até a morte de cinco contra cinco. E também vai ver suas novas armas, seus controles melhorados e prêmios para a versão completa, que chegará às lojas em 20 de setembro.
Essas são minhas primeiras impressões do multiplayer de Gears of War 3, um delicioso massacre movido a testosterona.
Dois cenários já estão garantidos para o beta de Gears of War 3. O primeiro deles é Trashball, inspirado no esporte fictício praticado por “Cole Train”. Trata-se de um mapa apertado, para batalhas de curta distância. O placar, localizado no centro do cenário, vai mostrando a pontuação de cada jogador e pode ser derrubado, esmagando o infeliz que tiver o azar de estar embaixo.
Já o segundo é Checkout, que traz ação em um shopping center sujo destruído no qual os jogadores podem usar balcões e outros objetos para buscar segurança.
Outros quatro mapas foram mostrados durante a prévia do beta: Overpass, Mercy, Old Town e Trenches. Mas desses, só dois estarão disponíveis nesse gostinho preliminar – e quem escolhe quais é você. Para decidir, basta entrar na página oficial de Gears of War no Facebook e votar nos seus preferidos.
Trenches, com sua tempestade de areia que prejudica a visão? Overpass, com uma metralhadora montada e várias passagens suspensas? Ou alguma das outras duas? Você decide. Mas seja rápido: a votação termina na segunda-feira, dia 7.
Fama e riquezas esperam quem participar do beta de Gears of War 3. Esse é o único jeito, por exemplo, de habilitar a Gold Retro Lancer. Mas mesmo assim o trabalho não é fácil: com 90 partidas você destrava a arma, mas matando 100 oponentes com ela é que ganha o direito de levá-la para a versão completa do jogo.
Um pouco mais fácil que isso é o uniforme de Trashball de Cole: 70 partidas para ter a roupa, mais 13 usando-a para carregá-la ao game final. 70 mais 13, aliás, dá 83 – que é o número que o soldado do Esquadrão Delta usava no seu time.
No beta, os jogadores terão acesso a várias armas padrão, como o rifle Hammerburst, a Lance, a Lancer retrô, o Gnasher e a espingarda de cano serrado. Haverá ainda armas especiais, como as novas Digger Launcher e One Shot, e clássicas como a Mulcher e a Mortar. Mas o surgimento dessas depende dos mapas nos quais você votar no Facebook.
A Epic ainda está prometendo novidades no sistema de Active Reload, aquele em que você consegue recarregar a arma mais rápido que o normal e ainda ganha um bônus de potência no tiro. O tempo de trocar de pente (ou tambor) está diferente em alguns equipamentos para favorecer ainda mais o fator estratégico. O rifle de assalto Hammerburst, por exemplo, tem uma janela mais lenta de AR, passando da marca de “Perfect Reload”. Já na Retro Lancer o caso é o inverso: essa janela vem antes da marca. É preciso decidir, então, o que é melhor: uma troca mais rápida ou que garanta mais força nas balas.
Gears of War 3 ainda traz algumas alterações nos controles, mas nada que vá fazer os veteranos se sentirem excluídos. Dois dos botões, por exemplo, agora têm funções diferentes para apertar e segurar. No caso do X, um toque faz com que você levante um companheiro caído ou domine um oponente como “escudo de carne”. Já mantê-lo apertado serve para recolher armas do chão.
Já uma apertada rápida no Y executa um pisão, enquanto segurá-lo ativa execuções específicas de cada arma. Para você não se perder, o jogo traz um “medidor de progresso” que mostra a diferença entre os dois tipos de comando.
E por falar nos Meat Shield, agora há a opção de atirar granadas enquanto você está se escondendo atrás de um inmigo. Basta apertar para cima no direcional analógico para que o seu personagem puxe um explosivo, grudeo-o nas costas do pobre escudo vivo e meta-lhe um chute – presenteando o mundo com um homem (ou Locust) bomba. Isso também funciona com granadas de fumaça.
Conseguimos jogar apenas o Team Deathmatch durante o nosso hands-on, mas até aí notamos novidades. Em vez de os times disputarem para ver quem faz mais pontos, agora acontece o inverso: as equipes perdem “vidas”. Cada vez que um soldado revive, vai-se uma vida – mais ou menos como é em Battlefield: Bad Company 2. Quando o contador chega a zero, acabam-se a chances, e a mensagem “No More Respawns” dá um toque extra de tensão à carnificina.
Os outros dois modos disponibilizados foram Capture the Leader, no qual é preciso “sequestrar” um membro do time adversário e conduzi-lo até a sua base; e King of The Hill, que é o tradicional jogo de captura de bases com uma diferença: o ponto de controle anda pela fase.
Mas o principal motivo pelo qual você vai querer jogar o beta multiplayer de Gears of War 3 é porque ele traz mais da boa diversão ultraviolenta. Isso o jogo tem de sobra.
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