Os endereços de internet da maneira como existem hoje estão com os dias contados e devem se esgotar em menos de um ano, segundo cálculos feitos por entidades nacionais e internacionais. No Brasil, entretanto, a situação é menos problemática porque o órgão que faz a distribuição desses endereços tem um “estoque” razoável de combinações.
Os domínios, aquilo que aparece depois do “www”, não são afetados, mas sim os IPs – protocolos de internet responsáveis por criar ligações entre diferentes redes de computadores e possibilitar a intercomunicação entre as máquinas.
O IP é o identificador da conexão e é importante para que a máquina que acessa a rede seja localizada. É como se fosse o nosso endereço de casa. Cada vez que algum dispositivo se conecta à web é gerado um número de IP e as combinações possíveis é que estão chegando ao fim.
Restam apenas 177 milhões – do total de 4 bilhões – de endereços IPv4, o nome dado ao sistema que define a sequência de números. Parece muito, mas pela média diária de novos acessos restam apenas pouco mais de 4% de combinações disponíveis, com esgotamento antes do final de 2011.
No passado, a limitação do IPv4 nem preocupava tanto quanto hoje porque na década de 70, quando o sistema foi criado, a internet era usada praticamente entre instituições de pesquisas. Era impossível imaginar que 40 anos depois, a web fosse tão presente no dia a dia de milhões de pessoas. Além disso, o acesso à web por dispositivos móveis, como laptop, netbook e celulares, aumentou o uso de endereços IP.
Um dos pais da internet, Vinton Cerf disse recentemente, em um vídeo publicado no YouTube, que está preocupado com o futuro dos endereços IP.
- Acho que estamos chegando ao limite de endereços IP para a internet.
O órgão que controla no mundo os números IP é o Iana (Internet Assigned Numbers Authority), e ele redistribui blocos numéricos de IPv4 para entidades regionais. No Brasil, quem faz a distribuição dos IPs é o NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).
Antonio Moreiras, que coordena um grupo de trabalho sobre o assunto no NIC.br, explica a situação brasileira.
- O Brasil ainda tem um estoque desses endereços IP para serem distribuídos. Então, mundialmente as combinações devem acabar no começo de 2011, mas ainda teremos um estoque que dura por mais algum tempo. Não é possível saber com exatidão, mas talvez um ano ou dois anos.
Moreiras diz que, mesmo com o fim do IPv4, a internet como existe hoje continuará funcionando normalmente. As empresas provedoras de acesso à web atribuem números de IPs dinâmicos. Quando um usuário faz a conexão, ele recebe um número que funciona até ele desconectar. Depois, a sequência é “emprestada” pelo provedor para outro internauta.
Em muitos países, já acontece a implantação de um novo tipo de protocolo, o IPv6, que terá um sistema de números que podem ser combinados de 34 undecilhões – o mesmo que 340 seguido por 36 zeros – de formas diferentes, o que praticamente afasta qualquer problema futuro de esgotamento.
A implantação do IPv6 não é tão simples. Ela exige alterações e investimentos em infraestrutura nos aparelhos e sistemas que permitem as conexões, por exemplo, os próprios provedores.
Análises recentes mostram que a migração do IPv4 para o IPv6 não acontece da maneira como estudiosos do assunto esperavam, mas a corrida pela mudança ganhou força nos últimos dois anos.
Os domínios, aquilo que aparece depois do “www”, não são afetados, mas sim os IPs – protocolos de internet responsáveis por criar ligações entre diferentes redes de computadores e possibilitar a intercomunicação entre as máquinas.
O IP é o identificador da conexão e é importante para que a máquina que acessa a rede seja localizada. É como se fosse o nosso endereço de casa. Cada vez que algum dispositivo se conecta à web é gerado um número de IP e as combinações possíveis é que estão chegando ao fim.
Restam apenas 177 milhões – do total de 4 bilhões – de endereços IPv4, o nome dado ao sistema que define a sequência de números. Parece muito, mas pela média diária de novos acessos restam apenas pouco mais de 4% de combinações disponíveis, com esgotamento antes do final de 2011.
No passado, a limitação do IPv4 nem preocupava tanto quanto hoje porque na década de 70, quando o sistema foi criado, a internet era usada praticamente entre instituições de pesquisas. Era impossível imaginar que 40 anos depois, a web fosse tão presente no dia a dia de milhões de pessoas. Além disso, o acesso à web por dispositivos móveis, como laptop, netbook e celulares, aumentou o uso de endereços IP.
Um dos pais da internet, Vinton Cerf disse recentemente, em um vídeo publicado no YouTube, que está preocupado com o futuro dos endereços IP.
- Acho que estamos chegando ao limite de endereços IP para a internet.
O órgão que controla no mundo os números IP é o Iana (Internet Assigned Numbers Authority), e ele redistribui blocos numéricos de IPv4 para entidades regionais. No Brasil, quem faz a distribuição dos IPs é o NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR).
Antonio Moreiras, que coordena um grupo de trabalho sobre o assunto no NIC.br, explica a situação brasileira.
- O Brasil ainda tem um estoque desses endereços IP para serem distribuídos. Então, mundialmente as combinações devem acabar no começo de 2011, mas ainda teremos um estoque que dura por mais algum tempo. Não é possível saber com exatidão, mas talvez um ano ou dois anos.
Moreiras diz que, mesmo com o fim do IPv4, a internet como existe hoje continuará funcionando normalmente. As empresas provedoras de acesso à web atribuem números de IPs dinâmicos. Quando um usuário faz a conexão, ele recebe um número que funciona até ele desconectar. Depois, a sequência é “emprestada” pelo provedor para outro internauta.
Em muitos países, já acontece a implantação de um novo tipo de protocolo, o IPv6, que terá um sistema de números que podem ser combinados de 34 undecilhões – o mesmo que 340 seguido por 36 zeros – de formas diferentes, o que praticamente afasta qualquer problema futuro de esgotamento.
A implantação do IPv6 não é tão simples. Ela exige alterações e investimentos em infraestrutura nos aparelhos e sistemas que permitem as conexões, por exemplo, os próprios provedores.
Análises recentes mostram que a migração do IPv4 para o IPv6 não acontece da maneira como estudiosos do assunto esperavam, mas a corrida pela mudança ganhou força nos últimos dois anos.
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