Manju Hegde, criador da tecnologia da antiga AGEIA, o PhysX, agora trabalhando na AMD.
Manju Hegde, um dos criadores do PhysX na antiga (e comprada pela NVIDIA) AGEIA, trabalhou na NVIDIA por vários anos, e agora na AMD, falou um pouco para o Bit-tech.com sobre física em games, revelando algumas informações importantes sobre o atual estado desta tecnologia. Segundo ele, o sucesso de tecnologias atuais como o PhysX está estagnado, o último jogo que teve o recurso foi Mafia II, mas de uma forma incompleta, já que física não influencia no gameplay, apenas melhora na qualidade gráfica, também outros fatores como tecnologias proprietárias (CUDA) e a compra da HAVOK pela Intel causaram uma certa dificuldade em fazer os desenvolvedores aceitarem desenvolver jogos com física acelerada na GPU. Manju cita o caso no passado a "oferta" oferecida do API PhysX para AMD e a dita recusa, teria sido hipocrisia da NVIDIA tal oferta, pois tal tecnologia é baseada em padrões fechados e controlados estritamente pela NVIDIA, seria o mesmo que dizer que alguma empresa pudesse oferecer seu padrão fechado para outro concorrente gratuítamente. "Abstratamente" falando, não faz sentido, segundo ele..... A tendência, segundo Manju, é física influenciar o gameplay, como a Rockstar fez em GTAIV, que usou o engine de física Bullet, que é atualmente patrocinado pela AMD, e que faz aceleração de hardware via OpenCL e CUDA nas versões mais recentes. Também no futuro, irá existir a adoção do OpenCL nos consoles e isso será o pontapé final para uma API estável e multiplataforma real decolar de vez, no caso o Bullet irá preencher esta lacuna. A entrevista completa está no link.
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