segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Governo quer implementar banda larga por menos de R$ 30, diz ministro



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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou nesta sexta-feira (4) que o governo pretende massificar a oferta de acesso à internet em alta velocidade  oferecendo o serviço por R$ 35. Caso os estados abram mão da cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), o ministro disse que o valor pode ser inferior a R$ 30.

O aumento da oferta dos serviços, segundo o ministro, faz parte do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que tem o objetivo de massificar a oferta de acesso à internet em alta velocidade e promover o crescimento da capacidade da infraestrutura de telecomunicações do país. Ele participou nesta sexta-feira do Programa Bom Dia Ministro, produzido pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República e transmitido pela NBR TV.

Durante a entrevista, o ministro disse que além de buscar formas de diminuir o preço do acesso à banda larga, o governo pretende melhorar a infraestrutura. "Nós precisamos discutir o grande avanço que é fazer linhas de cabos de fibra ótica por todo o Brasil, além dos que já existem, para termos condições de nos equiparar com grandes países avançados em internet. É nisso que estamos trabalhando", disse.

O ministro disse ainda que o governo estuda reduzir o valor dos computadores de prancheta com acesso à internet, conhecidos como tablets. "O governo está fazendo uma revisão de sua política industrial, inclusive das condições tributárias. Quer dizer, se você pode dar isenção para equipamentos, está na hora de fazer isso", afirmou.

Paulo Bernardo disse que se reunirá nesta sexta-feira com a Associação Brasileira da Indústria Eletroeletrônica (Abinee) para discutir a redução dos valores dos tablets. O ministro informou que no caso dos tablets, pretende repetir a experiência do governo Lula, que reduziu impostos para desktops e notebooks.

Os tablets, de acordo com o ministro, podem ser incluídos no programa Computador para Todos, que prevê a isenção fiscal de PIS/Cofins e concede linhas de financiamento para a aquisição de equipamentos de informática. "Vendemos 14 milhões de computadores no ano passado. Agora, vamos ver se incluímos o tablet no programa".
 fonte: G1/Globo


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