Sugestão: Gérsio Mutti
Parceria com EUA prevê venda de armas e tecnologia ao Brasil.
O homem que o presidente Barack Obama ouve para assuntos de segurança nacional propõe ao Brasil uma parceria estratégica. Os Estados Unidos participam da exploração do pré-sal, o Brasil compra lá as armas que quiser, e com transferência de tecnologia.
Em entrevista exclusiva ao “Jornal da Globo” (JG), o general James Jones, assessor de Segurança Nacional de Barack Obama, defende a presença de militares americanos na Colômbia, e diz que Hugo Chávez está se tornando uma preocupação.
O terno e a gravata não escondem que James Jones Junior foi militar por mais de 40 anos, e na hierarquia americana um dos mais importantes militares: comandante dos Marines, a tropa mais aguerrida dos Estados Unidos.
Ele é do tipo durão que prefere falar suave, mesmo quando as palavras são grandiloquentes.
Parceria estratégica, é como o general define a cooperação que Washington pretende com o Brasil no campo energético, uma parceria para tentar resolver os problemas energéticos globais.
Mas o governo brasileiro entendeu a parceria estratégica proposta pelos EUA? O general responde sim, tem falado com frequência com Dilma Roussef, com o ministro das Minas e Energia, com a Petrobras. As conversas tem trazido progressos. “Estamos sincronizando nossas políticas com objetivos de longo prazo para as necessidades de energia americanas”, ressaltou.
Ele fala de parceria estratégica também quando se trata de vender ao Brasil armas de última geração, como os aviões e sistemas aéreos de combate que a Força Aérea Brasileira (FAB) quer comprar.
Indagado se daria ao Brasil acesso a tecnologias como mísseis e submarinos, foi claro: “podemos falar sobre tudo”.
Mas quando o governo brasileiro critica o americano, por exemplo, por conta do acordo militar pelo qual a Colômbia deixa os EUA usarem bases em seu país, o que o general tem a dizer? Que os militares americanos não vão afetar a soberania de ninguém, que a bandeira americana nem subirá na Colômbia, que é só luta contra o narcotráfico.
Mas, com o jeito suave, atenua: “Poderíamos ter conversado sobre isso antes que entrasse na mídia”.
Até para falar mal de Hugo Chávez o assessor de segurança adota um tom que parece cordato, embora o conteúdo seja forte. Disse que as Farc operam da fronteira da Venezuela com a Colômbia, e Chávez nada faz. Que há evidências do transporte de armas da Venezuela para as Farc, e Chávez nada faz, e que ele, Chávez, em nada ajuda a paz e a segurança da região.
E o que o homem da Segurança Nacional do presidente americano tem a dizer sobre a visão, em determinados círculos do governo brasileiro, de que os EUA continuam imperialistas? “Eu não julgo indivíduos”, disse o general transformado em diplomata. “Mas fico muito contente como retornam rápido meus telefonemas”.
Transferência de tecnologia
O JG apurou que o governo americano enviou nesta quarta-feira (5) uma carta ao governo brasileiro detalhando propostas de transferência de tecnologia para setores sensitivos, como armamentos.
Na comitiva do assessor de Segurança Nacional de Obama estavam dois subsecretários, ambos do Pentágono, responsáveis por compras e transferência de tecnologia de armas.
FONTE: YAHOO
Parceria com EUA prevê venda de armas e tecnologia ao Brasil.
O homem que o presidente Barack Obama ouve para assuntos de segurança nacional propõe ao Brasil uma parceria estratégica. Os Estados Unidos participam da exploração do pré-sal, o Brasil compra lá as armas que quiser, e com transferência de tecnologia.
Em entrevista exclusiva ao “Jornal da Globo” (JG), o general James Jones, assessor de Segurança Nacional de Barack Obama, defende a presença de militares americanos na Colômbia, e diz que Hugo Chávez está se tornando uma preocupação.
O terno e a gravata não escondem que James Jones Junior foi militar por mais de 40 anos, e na hierarquia americana um dos mais importantes militares: comandante dos Marines, a tropa mais aguerrida dos Estados Unidos.
Ele é do tipo durão que prefere falar suave, mesmo quando as palavras são grandiloquentes.
Parceria estratégica, é como o general define a cooperação que Washington pretende com o Brasil no campo energético, uma parceria para tentar resolver os problemas energéticos globais.
Mas o governo brasileiro entendeu a parceria estratégica proposta pelos EUA? O general responde sim, tem falado com frequência com Dilma Roussef, com o ministro das Minas e Energia, com a Petrobras. As conversas tem trazido progressos. “Estamos sincronizando nossas políticas com objetivos de longo prazo para as necessidades de energia americanas”, ressaltou.
Ele fala de parceria estratégica também quando se trata de vender ao Brasil armas de última geração, como os aviões e sistemas aéreos de combate que a Força Aérea Brasileira (FAB) quer comprar.
Indagado se daria ao Brasil acesso a tecnologias como mísseis e submarinos, foi claro: “podemos falar sobre tudo”.
Mas quando o governo brasileiro critica o americano, por exemplo, por conta do acordo militar pelo qual a Colômbia deixa os EUA usarem bases em seu país, o que o general tem a dizer? Que os militares americanos não vão afetar a soberania de ninguém, que a bandeira americana nem subirá na Colômbia, que é só luta contra o narcotráfico.
Mas, com o jeito suave, atenua: “Poderíamos ter conversado sobre isso antes que entrasse na mídia”.
Até para falar mal de Hugo Chávez o assessor de segurança adota um tom que parece cordato, embora o conteúdo seja forte. Disse que as Farc operam da fronteira da Venezuela com a Colômbia, e Chávez nada faz. Que há evidências do transporte de armas da Venezuela para as Farc, e Chávez nada faz, e que ele, Chávez, em nada ajuda a paz e a segurança da região.
E o que o homem da Segurança Nacional do presidente americano tem a dizer sobre a visão, em determinados círculos do governo brasileiro, de que os EUA continuam imperialistas? “Eu não julgo indivíduos”, disse o general transformado em diplomata. “Mas fico muito contente como retornam rápido meus telefonemas”.
Transferência de tecnologia
O JG apurou que o governo americano enviou nesta quarta-feira (5) uma carta ao governo brasileiro detalhando propostas de transferência de tecnologia para setores sensitivos, como armamentos.
Na comitiva do assessor de Segurança Nacional de Obama estavam dois subsecretários, ambos do Pentágono, responsáveis por compras e transferência de tecnologia de armas.
FONTE: YAHOO
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