sábado, 26 de março de 2011

Preview - Operation Flashpoint: Red River



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E vem aí mais um game de guerra. A boa notícia é que Call of Duty e Battlefield não precisam se preocupar, pois trata-se de Operation Flashpoint: Red River: quem conhece a série sabe que o game não é para fracos, tampouco para quem não tem muita experiência em jogos de tiro em primeira pessoa.

Primeiro, é realista o suficiente para o jogador morrer com um único tiro, desde que ele seja preciso. Quer dizer, morrer pelas costas éalgo comum. E, além de sobreviver, o jogador deve comandar sua tropa, utilizando comandos de rádio. É uma mistura de tiroteio, tática e estratégia, tudo com dificuldade acima da média. Influência de Rainbow Six por toda parte, mas com clima de campo de batalha.

Operation Flashpoint: Red River se passa no Tadjiquistão, aquele país longínquo que faz fronteira com Afeganistão, Quirguistão, Uzbequistão e China. O local passa por uma guerra civil e os Estados Unidos, como sempre, vão até lá tentar apaziguar a situação. O exército chinês não gosta nada disso, e os dois países entram em conflito em pleno território tadjique.

O esquema é diferente de um Call of Duty. Lá, a ação é bem linear, o jogador sempre sabe onde precisa ir, e há muito enfoque nas cenas não jogáveis, com explosões e sequências cinematográficas. Em Operation FlashPoint: Red River há uma espécie de mundo aberto, com objetivos bem definidos. Não importa como, se vai demorar, se algum parceiro vai morrer no meio do caminho... o importante é cumprir o objetivo. Para piorar as coisas, a maiora dos 200 quilômetros de terrenos reproduzidos no jogo são acidentados, com montanhas, rios e outros obstáculos.

A munição das armas é escassa e os inimigos sabem que seu exército está por ali. Então, não reclame caso se meta em uma emboscada, ou morra sem saber de onde veio o tiro, porque a premissa do game é parecer mesmo com uma guerra de verdade.

Serão quatro classes disponíveis para o jogador (que comanda os americanos) escolher, cada uma com uma metralhadora M4A1 na mão e algumas características próprias: Rifleman, Scout, Grenadier e Auto-Rifleman. A escolha não muda em nada a trama, mas deixa muito mais divertido o modo cooperativo para até quatro jogadores, já que cada jogador terá um personagem com características distintas.

Como ajuda aos novatos, Operation Flashpoint: Red River terá alguns mimos: dá para configurar para a retícula da arma ficar mais lenta quando passar próxima de um inimigo, facilitando o tiro. Nada que salve sua pele, e os fãs da série ainda podem remover as ajudas caso queiram uma experiência mais rica e masoquista.

Como há muita tática envolvida (e boa parte dos companheiros ainda será controlada pela máquina (só as ordens são passadas pelo jogador, em um mini-menu com quatro grandes opções), será preciso confiar na inteligência artificial dos colegas. Isso era uma das falhas dos dois Operation Flashpoint anteriores - os soldados eram burros mesmo, e geralmente faziam tudo errado. A Codemasters promete dar atenção especial a este “detalhe” tão importante no game e entregar tropas que no mínimo entendam o que o jogador quer.

É guerra


O foco será mesmo na simulação. Como já adiantamos alguns parágrafos acima, haverá multiplayer cooperativo para até quatro jogadores. Diversão na certa para quem não dispensa uma guerra realista. Infelizmente, porém, não teremos multiplayer competitivo - um retrocesso em relação ao game anterior, Operation Flashpoint: Dragon Rising. A alegação é que o tempo de desenvolvimento de um modo multiplayer não compensaria o resultado final, que ficaria muito parecido com o de um CoD, Medal of Honor ou Battlefield.

Mas como qualquer jogo atual que se preze, Red River se beneficiará de um sistema de evolução por pontos de experiência. Conforme for subindo de nível, o jogador poderá destravar novas armas, equipamentos e habilidades, algumas delas diferentes de acordo com a classe escolhida.

Quem quer um novo Call of Duty ou Battlefield, que espere os próximos CoD ou BF, pois Operation Flashpoint: Red River tem uma pegada totalmente diferente: é um simulador de guerra, mais difícil e com um público diferente da ação arcade e multiplayer dos games da Activision e EA. Para quem curte mais tiro, mais dificuldade,mais tática e menos cut-scenes e historinhas elaboradas, Operation Flashpoint: Red River vai agradar na certa.
fonte: Gametv

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