sexta-feira, 15 de julho de 2011

Banda larga do governo pode sair cara



A popularização da web proposta pelo governo federal pode sair mais cara para o bolso do consumidor. O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), criado para levar internet rápida a quem hoje não tem acesso, impõe um limite para download de arquivos bem menor que a média já oferecida no mercado.


E o pacote chega por um preço, proporcionalmente, não tão mais baixo assim. Quem assinar internet a partir do PNBL, que deve entrar em vigor até 1º de outubro, vai navegar a uma velocidade de 1 Mbps (megabite por segundo) por R$ 35 mensais. E terá permissão para baixar, no máximo, 300 MB (megabites) de arquivos por mês.


Esse limite permite ai usuário baixar três músicas por dia. Depois desse teto, o usuário pode continuar baixando arquivos, mas a velocidade cai consideravelmente. Em comparação com algumas operadoras de telefonia e de TV a cabo, o valor pago é mais alto. O serviço chega a custar R$ 29,90 numa operadora de telefonia, com pacote sem limites. E na operadora de TV a cabo custa R$ 29,80 com limite de 20 GB (gigabites).


De acordo com o Ministério das Comunicações, o acordo com as operadoras prevê que o limite de download suba para até 1GB, conforme a empresa, em 2014.


Serviço deve começar em 90 dias


Em até 90 dias, as concessionárias de telefonia fixa deverão começar a disponibilizar para os clientes a internet com velocidade de 1 Mbps (Megabit por segundo) a R$ 35 por mês. O acordo foi fechado entre as operadoras Telefônica, Oi, Sercomtel e CTBC e o Ministério das Comunicações.


As empresas devem assinar termo de compromisso com o governo para oferecer a banda larga nos moldes combinados. Também deve ser assinado um decreto presidencial que institui o novo PGMU 3 (Plano Geral de Metas de Universalização da Telefonia Fixa), que faz parte da renovação dos contratos de concessão.


Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o cronograma de oferta do serviço ainda não foi fechado, mas o serviço deve estar disponível em todo o país e em cerca de 70% dos domicílios até 2014. A velocidade também deve aumentar para até 5 Mbps.
  fonte: Noticias/Primeiramao

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