segunda-feira, 8 de novembro de 2010

US$ 2 mil para quem levar o Kinect ao PC





Desde o seu anúncio na E3 2009 como o “Projeto Natal” até o recente lançamento, foram vários meses babando em vídeos e demonstrações impressionantes do aguardado Kinect, o acessório criado pela Microsoft para o seu console Xbox 360 que permite ao jogador interagir com o video game sem necessitar de nenhum controle, bastando apenas falar, gesticular e se movimentar.

Também durante todo o período que antecedeu seu lançamento, ficamos sabendo da possibilidade do Kinect algum dia aparecer no PC. Seus criadores, afinal, disseram que existe uma boa chance do promissor sensor de movimentos chegar aos computadores algum dia. Some isso ao fato de algumas das funcionalidades de um suposto Windows 8 terem vazado na internet e revelado recursos como o reconhecimento facial e tudo se torna apenas questão de tempo. Só que, da forma precária que a Microsoft trata a plataforma do PC, apesar de (mais uma) promessa de mudar esse quadro, fica realmente difícil acreditar na palavra desses caras.


É por isso mesmo que uma companhia nova-iorquina chamada Adafruit, liderada por Limor Fried, do MIT, e pelo editor-chefe da revista “Make”, Phillip Torrone, resolveu dar nada mais, nada menos que US$ 2 mil ao primeiro grupo de desenvolvedores que conseguir hackear o Kinect, criar drivers open source para o bichano e torná-lo compatível com o PC. A ideia é bacana, mas é óbvio que vai bater de frente com os interesses da Microsoft, que obviamente não gostou nem um pouco desse desafio.

Segundo Torrone, o Kinect é incrível demais para ficar restrito ao Xbox. “Sua ‘câmera-radar’ capaz de gravar vídeo e registrar distância como um sensor é algo grandioso”, disse ele a CNET. Entretanto, a Microsoft não vai aliviar, e já avisou que não vai tolerar a modificação de seu produto.

Segundo um porta-voz da gigante de Redmond, o Kinect foi construído com várias proteções de hardware e software para evitar invasões e que tais proteções serão melhoradas com o passar do tempo. Além disso, a lei vai ser uma grande aliada para manter a integridade do Kinect.

A Adafruit se defende lembrando que o próprio Wii Remote, concorrente direto do acessório da Microsoft, já foi modificado para outros propósitos e que o Kinect também pode ser efetivamente usado na educação, robótica e “diversão fora do Xbox”. Ainda segundo o idealizador do projeto, a Adafruit até faria o trabalho de “destravar” o Kinect, mas não o fazem devido a falta de tempo e é por isso que existe essa recompensa interessante para incentivar milhares de desenvolvedores que devem mostrar resultados em breve.

E você? Apoia a ideia de liberar o Kinect e suas fantásticas funcionalidades a outros segmentos, além do Xbox 360, ou acha melhor que ele fique restrito ao console da Microsoft?

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