Stephen Elop não tem mãos a medir. Desde que deixou a Microsoft e assumiu a direcção-geral da Nokia, não tem parado de ouvir más notícias na tentativa da marca finlandesa de telemóveis recuperar o 'glamour' e combater o domínio mediáticos dos 'smartphones' e sistema operativos móveis da Apple e da Google.
O N8, apontado pela Nokia como um forte concorrente ao iPhone, da Apple, e aos telemóveis com Android, sistema operativo da Google, aparentemente tinha tudo para ser um sucesso, mas chegou ao mercado após sucessivos atrasos, devido a problemas de software, e começou logo a registar problemas, com muitos telemóveis a desligarem-se sozinhos, permanentemente.
Um desastre de relações públicas, segundo conta a revista alemã Spiegel, que se compara com o sucesso mediático da Apple e da Google. O N8 foi declarado na blogosfera como um telemóvel morto à nascença e Elop assumiu as rédeas e demitiu 560 engenheiros responsáveis pelo desenvolvimento de programas. Travou a entrada no mercado do E7, que se preparava para ser mais um desastre, e adiou o lançamento do MeeGo, novo sistema operativo da Nokia.
A qualidade, durabilidade e potenciais tecnológica dos equipamentos que tornou a Nokia dominante aquando do 'boom' dos telemóveis também a tornou "demasiado gorda e inflexível" para responder ao novo caminho imposto pelas marcas norte-americanas: interactividade e muito e variado 'software', desenvolvido por empresas e técnicos independentes de todo o mundo.
Conheça o novo N8
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