O Icann, organização responsável pela distribuição de endereços IPs na internet, anunciou nesta quinta-feira (3) que esgotou o estoque central de 4 bilhões de endereços de IPv4, padrão utilizado até o momento, disponíveis para órgãos regionais. O IP (Internet protocol) é o ‘número’ que permite aos usuários se conectarem à internet.
O marco ocorreu nesta quinta quando os últimos dois blocos de endereços (com cerca de 33 milhões de endereços) foram alocados no órgão de registro da internet da Ásia e do Pacífico. Agora, há apenas endereços reservas disponíveis em cada um dos cinco RIR (sigla em inglês para Registro Regional da Internet), órgãos que administram os endereços IPs em cada região do mundo.
Em um primeiro momento, isso não vai afetar o usuário final, impossibilitando, por exemplo, novas conexões de internautas à rede. No Brasil, segundo o NIC.br, responsável pela distribuição de endereços no país, a previsão é que os estoques durem até 2012.
No entanto, tanto o órgão brasileiro como o Icann (sigla em inglês para "Corporação para Atribuição de Nomes e Números na Internet") recomendam que provedores de conteúdo e de acesso iniciem a transição para o IPv6 – padrão de endereçamento que permite 2 elevado a 128 possibilidades. Número altíssimo comparado aos 4 bilhões do padrão anterior (IPv4).
O que fazer?
Segundo Raúl Echeberría, da NRO (órgão que reúne as entidades regionais que distribuem os IPs),os primeiros passos para mudança deverão ser feitos por empresas e governos. “É necessário que os provedores de acesso façam com que a conexão dos usuários migre para o IPv6, e que governos e provedores de conteúdo tornem as informações disponíveis para esse tipo de endereçamento”, disse em coletiva de imprensa sobre o anúncio.
Em comunicado explicativo, o NRO ainda pede que empresas comecem a migrar sistemas (como os de e-mail ou aplicações web) para o IPv6 e que fabricantes de hardware mostrem a seus clientes as vantagens da tecnologia.
Histórico
A internet, inicialmente, não foi criada para ser uma rede aberta. Os principais fins da rede era ser utilizada em universidades ou por órgãos militares. Porém, com a popularização, cada vez mais usuários foram tendo acesso à internet e esgotando os cerca de 4 bilhões disponíveis.
Apesar de o fim da faixa de endereços já ter sido prevista anteriormente, a tendência é que com o anúncio do Icann, as empresas do ramo comecem um processo de atualização.
fonte: Maskavo/Blogspot
O marco ocorreu nesta quinta quando os últimos dois blocos de endereços (com cerca de 33 milhões de endereços) foram alocados no órgão de registro da internet da Ásia e do Pacífico. Agora, há apenas endereços reservas disponíveis em cada um dos cinco RIR (sigla em inglês para Registro Regional da Internet), órgãos que administram os endereços IPs em cada região do mundo.
Em um primeiro momento, isso não vai afetar o usuário final, impossibilitando, por exemplo, novas conexões de internautas à rede. No Brasil, segundo o NIC.br, responsável pela distribuição de endereços no país, a previsão é que os estoques durem até 2012.
No entanto, tanto o órgão brasileiro como o Icann (sigla em inglês para "Corporação para Atribuição de Nomes e Números na Internet") recomendam que provedores de conteúdo e de acesso iniciem a transição para o IPv6 – padrão de endereçamento que permite 2 elevado a 128 possibilidades. Número altíssimo comparado aos 4 bilhões do padrão anterior (IPv4).
O que fazer?
Segundo Raúl Echeberría, da NRO (órgão que reúne as entidades regionais que distribuem os IPs),os primeiros passos para mudança deverão ser feitos por empresas e governos. “É necessário que os provedores de acesso façam com que a conexão dos usuários migre para o IPv6, e que governos e provedores de conteúdo tornem as informações disponíveis para esse tipo de endereçamento”, disse em coletiva de imprensa sobre o anúncio.
Em comunicado explicativo, o NRO ainda pede que empresas comecem a migrar sistemas (como os de e-mail ou aplicações web) para o IPv6 e que fabricantes de hardware mostrem a seus clientes as vantagens da tecnologia.
Histórico
A internet, inicialmente, não foi criada para ser uma rede aberta. Os principais fins da rede era ser utilizada em universidades ou por órgãos militares. Porém, com a popularização, cada vez mais usuários foram tendo acesso à internet e esgotando os cerca de 4 bilhões disponíveis.
Apesar de o fim da faixa de endereços já ter sido prevista anteriormente, a tendência é que com o anúncio do Icann, as empresas do ramo comecem um processo de atualização.
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