Em sua cruzada incessante para punir os malfeitores que ajudaram a desbloquear o PlayStation 3 – no arco mais recente da novela “Hackers da Paixão” – a Sony está atacando em duas frentes: a primeira, contra George Hotz, o “GeoHot”, e a segunda, contra o grupo fail0verflow. O problema é que a empresa não faz ideia quem faz parte dessa equipe, e está tomando medidas drásticas para descobrir.
Isso porque, para levar as pessoas a juri, não é possível usar apenas matérias publicadas na internet e apelidos como base. É preciso ter os nomes verdadeiros dos réus, coisa que a Sony não possui e não tem como descobrir sozinha.
Por isso ela está pedindo – ou melhor, exigindo através de um mandado legal – que diversos sites dêem toda a informação que possuem sobre esse grupo de hackers. Isso inclui portais de games e de tecnologia, como era de se esperar, mas também engloba o Google, o Twitter e o PayPal. A Sony quer nomes, telefones e endereços de todos que fazem parte do fail0verflow, e não nicks como “hermesEOL”, “kakaroto”, “kmeaw”, “waninkoko”, “grafchokolo”, “bushing”, e “segher”.
Se você não se lembra, esse foi o time que, recentemente, divulgou a descoberta da Chave Privada de criptografia do PlayStation 3, dando início efetivo aos desbloqueios do console e à dor de cabeça da gigante japonesa.
Os membros da equipe provavelmente vão ficar sentadinhos e comportados até que suas informações pessoais sejam encontradas, mas seria muito mais legal vê-los numa pegada Bourne, arranjando passaportes ilegais, indo para algum país da Europa Oriental e lutando kung-fu com terroristas.
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