Na quinta-feira (10), o atual governador da Província de Kanagawa, no Japão, apontou o dedo para jogos violentos e disse que iria bani-los se fose eleito governador de Tóquio. Cerca de 12 horas depois, um tsunami atingiu a nordeste do Japão.
Com a região de Tohoku diante de um crescente número de mortes e correndo o risco de encarar um desastre nuclear, é seguro dizer que poucas pessoas em qualquer parte do Japão estão lendo, vendo, falando ou prestando atenção a nada que não seja diretamente relacionado à recuperação do país depois desta tragédia. Assim, mesmo se a proibição de jogos violentos em Tóquio tenha implicações no resto do país, isto não é o que se poderia considerar uma questão importante agora.
Enfim, aqui está o que Shigefumi Matsuzawa disse sobre jogos violentos:
Jogos como ‘Grand Theft Auto III’ dão pontos e permitem o avanço do jogador por assassinar pessoas, e há casos de jogos como esse diminuindo a inibição para matar e, finalmente, incentivando as pessoas a assassinar.
Para acabar com esta praga que se espalha pelos jovens de Kanagawa, eu vou criar portarias de proteção a jovens para proibir a venda desses jogos.
Se possível, eu gostaria de trazer essas restrições a Tokyo, Kanagawa, Saitama e Chiba. Não é certo proibir estes jogos em Kanagawa só para ver os jovens livres para comprá-los em Tóquio.
Deve ser a milésima vez que ouvimos esse discurso, que parece ser o mesmo em todos os lugares do mundo. Acho que se você quer banir os games, pelo menos deveria encontrar uma desculpa mais criativa.
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