O anti-hidrogênio já havia sido produzido previamente, mas ele se destruía automaticamente quando entrava em contato com a matéria – ou seja, praticamente instantaneamente.
Acredita-se que todas as estruturas básicas atômicas (como elétrons, prótons e nêutrons) tem uma antipartícula que seria sua “imagem espelhada”, a antimatéria. A antipartícula do elétron, por exemplo, é o pósitron.
Identificar e “segurar” essas partículas pode fazer com que os cientistas sejam capazes de realizar novos testes e esclarecer alguns mistérios sobre o nosso Universo – especialmente os motivos pelos quais o mundo é feito, em sua maior parte, de matéria e não de antimatéria já que, segundo a física atual, a mesma quantidade de matéria e de antimatéria teria sido produzida no Big Bang.
Produzir partículas, como o pósitron, já é fácil para a ciência – mas formar átomos inteiros, mesmo os mais simples como o do “anti-hidrogênio”, é bem mais complicado. Para produzi-lo é necessário manipular anti-prótons e pósitrons e eles não podem entrar em contato com nenhuma partícula de matéria comum.
O próximo objetivo dos cientistas é produzir mais átomos de anti-hidrogênio e mantê-los presos por mais tempo, para que eles possam ser estudados.
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