O diretor de desenvolvimento da franquia Halo é um cara baixinho, atarracado, que parece um lutador de boxe. E ele tem um orgulho que é quase uma arrogância no que diz respeito à série enaltecida que vendeu tantos Xboxes. “Queremos colocar Halo em toda tela a que temos acesso”, disse O’Connor. Isso seria mesmo o ápice da onipresença.
Depois do debate, um executivo do alto escalão foi até O’Connor e disse, “Queremos fazer alguma coisa com Halo”.
O’Connor disparou de volta, “Traga pilhas de dinheiro”.
O executivo, atônito, retrucou, “Por Halo, faremos isso”.
Momentos depois, falei com O’Connor em um lounge, ornado para o evento por produtores de conferências advindos da nova faculdade Stern de auditórios de negócio, da Universidade de Nova Iorque.
A primeira coisa que O’Connor disse foi, “Vai ter um filme de Halo”.
Ainda? Depois de todos esses anos, depois do fim de Peter Jackson como diretor e Denzel Washington como estrela, vocês ainda estão falando disso?
“Todo mundo queria fazer um filme do Halo, o diretor, a Microsoft, as pessoas mais importantes nas companhias de cinema”.
Então o que aconteceu? “Foram os advogados”, afirmou O’Connor. “Quando foram para os bastidores com os contratos, as coisas ruíram”. O’Connor disse que o principal ponto complicado é que a Microsoft detém todos os direitos de Halo, e isso significa também licenciamento. “O problema é que a companhia de cinema não conseguiria faturar para além do filme”.
Hollywood é habitada por uma espécie estranha de contadores e advogados. Eles esperam, afirma O’Connor, ganhar dinheiro até com um filme que vai mal na bilheteria, não apenas por meio de vendas de DVD, mas ainda licenciando produtos com diligência e até porventura com abandono ocasional. Não poderiam fazer isso com Halo, então o projeto minguou.
O’Connor é firme quando diz que a Microsoft permitiria de bom grado a qualquer diretor proeminente brilhar ao seu próprio modo em um longa de Halo. “Se Danny Boyle quiser fazer um filme no estilo Danny Boyle, isso é ótimo. Deixe que Danny Boyle seja Danny Boyle. Não restringiríamos um diretor”.
Mas talvez o lugar mais sensato para um projeto de Halo seria uma rede como Showtime ou HBO. “Adoraríamos ver Halo como uma série de televisão. Veja o que a HBO fez com Band of Brothers ou até Roma. Algo desse tipo funcionaria porque o universo Halo é muito vasto”. Em uma minissérie ou em uma série maior e mais convencional, os fãs receberiam uma narrativa mais profunda e penetrante, que mergulharia muito no mito de Halo – se os roteiristas e diretores fossem espertos o bastante.
Depois ele disse de novo. “Vai ter um filme de Halo. Não precisamos de um filme. Mas gostaríamos de um filme. Gostaríamos que as mães dos jogadores vissem o filme porque elas adorariam nossos personagens. Talvez nós mesmos o banquemos”.
Faz sentido. Se um grupo de fãs consegue fazer algo tão tocante quanto o que está aí embaixo, imagine as possibilidades para um filme de Halo de verdade.
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