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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Arcades no Japão são caros e barulhentos, diz pesquisa
Uma das mais tradicionais imagens do Japão com relação ao mundo dos jogos é a dos game centers – termo usado por lá para definir o que chamamos, aqui no Brasil, de “fliper”. Lugares onde se reúnem máquinas de arcade e fliperamas. Há algum tempo empresas como Sega e Konami vêm acumulando prejuízo com esse nicho de mercado, devido a custos de produção e à popularização dos consoles e portáteis. Agora essa onda negativa também está atingindo a população, mas de outro jeito, segundo uma pesquisa feita em novembro.
Dentre as 11.830 pessoas entrevistadas pela agência japonesa MyVoice, incluindo frequentadores e não frequentadores de arcades, 53% afirmam que os game centers são caros, enquanto 51% consideram que são lugares barulhentos. Das pessoas consultadas, a maioria (61%) não vai às casas de arcades, ou vai menos de uma vez por semestre (20,4%). Trata-se, portanto, mais sobre as visões de quem é “de fora”, e não necessariamente dos jogadores.
No grupo dos frequentadores, o gênero preferido é o dos Crane Games, os jogos de pegar prêmios com guindastes, que correspondem a 59,2% do total, e daí seguem vários outros tipos de jogos com prêmios. Os primeiros “videogames”, de fato, são os de corrida, apontados por 15,2% dos jogadores. Os de luta, que ainda têm comunidades bem fortes, ficam com apenas 6,7% do público, dividindo esse placar com os simuladores de futebol e beisebol.
A parte estranha da pesquisa, que foi feita através de formulários na internet, é a amostragem: dos entrevistados, 31% estão na faixa dos 30 anos, 32% na faixa dos 40 e 24% na dos 50 anos. O público na casa dos 20 anos, supostamente os principais visitantes dos fliperamas, correspondem a apenas 11% do total nessa pesquisa. A divisão dos sexo ficou em 46% de homens para 54% de mulheres.
Veja a lista das principais impressões dos japoneses com relação aos game centers:
- São caros: 53%
- São barulhentos: 51,3
- São para jovens: 47%
- Fedem a cigarro: 26,7%
- São divertidos: 18,2%
- São tranquilos de frequentar: 16,9%
- São difíceis de entrar: 12,3%
- São escuros: 11,6%
- São assustadores: 10,9%
- São voltados para Otakus: 10,2%
- São chatos: 7,9%
- São animados: 7,2%
- São bons para se divertir em turma: 6,4%
- São bons para casais: 4,1%
- Para se divertir sozinho: 3,5%
- Para se divertir sem gastar muito dinheiro: 1,9%
- São seguros: 0,9%
- São limpos: 0,4%
- São lugares bons para se concentrar: 0,4%
- São para idosos: 0,3%
- Não têm nada de interessante: 5,2%
- Não responderam: 2,1%
O fliper no Brasil
Esses números mostram que, apesar de esforços recentes para tornar a imagem dos arcades mais familiar e segura, as noções negativas ainda têm um peso forte. A equipe do Kotaku Brasil procurou a Diverbrás, uma das principais empresas do ramo no Brasil, para comentar a pesquisa, e aparentemente essa precupação com o “clima” é global.
“O modelo adotado aqui no Brasil é mais próximo do conceito das áreas chinesas, chamadas FEC (Family Entertainment Center). Justamente para proporcionar um ambiente confortável para toda a família”, disse Edson Filho, responsável pela área de desenvolvimento de jogos da empresa.
Ele também se mostrou surpreso ao ver que os Crane Games (conhecidos também como Redemption Games) dominam a lista dos gêneros preferidos. “É bem interessante notar como no Japão, mercado com características tão particulares, a tendência do que as pessoas jogam está se tornando tão parecida com o resto do mundo”. Edson mencionou, ainda, que o Brasil está inserido nessa tendência dos jogos de prêmios.
Ainda assim, a cena de “game center” no Brasil parece estar resumida a shoppings e loja de rua, algumas vezes sujas e não muito convidativas para o público em geral. E você, o que acha? Costuma frequentar os fliperamas brasileiros? Sua ficha é muito importante para nós.
BÔNUS: O jornalista Ricardo Lombardi, editor da revista VIP e dono do blog Desculpe a Poeira, criou o Mapa dos Fliperamas: um mapa do Google que indica onde encontrar máquinas de pinball na cidade de São Paulo. É um bom ponto de partida para você descobrir novos lugares ou compartilhar aquela quebrada amistosa e cheia de “flipers” que só você conhece.
Visualizar O mapa dos Fliperamas em um mapa maior
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