Ganhar uma vantagem em jogos multiplayer online usando exploits no jogo é uma coisa (trapacear, mas tecnicamente legal), mas indo tão longe a ponto de desenvolver um software malicioso para atacar servidores de um jogo é algo completamente diferente. A BBC relata que é exatamente o que um jogador de 17 anos de idade, em Manchester fez para chegar à frente em Call of Duty, e ele agora está preso.
Deve-se ressaltar, porém, que a cronologia do alegado crime - e que Call of Duty foi afetado - é um pouco obscura. The Sun relata que o ataque foi lançado contra Black Ops, mas a BBC não especifica que Call of Duty foi afetado, e também relata que a Activision notificou a polícia em setembro -, obviamente, um par de meses antes de Black Ops ser lançado. Ainda assim, ambos descrevem o alegado crime da mesma forma: o adolescente, evidentemente, usou um software malicioso que ele desenvolveu chamado "Phenom Booter" para lançar um ataque de negação de serviço contra servidores da Activision, mantendo um grande número de jogadores sem poder jogar. O adolescente ainda teria oferecido para vender o programa para outras pessoas através de um fórum sem nome.
A polícia acabou rastreado o endereço IP do adolescente para encontrar sua localização, e foi preso por suspeita de crimes abrangidos pela lei Computer. Atualmente, ele permanece sob custódia.
"Os jogos online são um importante sector de retalho, com milhões de títulos vendidos no período que antecede o Natal em todo o mundo", disse o detetive Paul Hoare para a BBC. "Os programas comercializados de forma a perturbar a infra-estrutura on-line não só afetam os jogadores individualmente, mas têm consequências comerciais e de reputação para as empresas em causa."
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